domingo, 5 de abril de 2009

Desmascarando o Catolicismo Romano (Parte 07)

VII. A VIRGEM MARIA


A essência da adoração na Igreja Católica Romana gira não em torno do Pai, do Filho e do Espírito Santo, mas da pessoa da Virgem Maria. No decorrer dos séculos as mais diferentes e absurdas crendi­ces têm sido criadas em torno da humilde mãe do Salvador.


7.1. A Teologia Mariana

Decreta o Concilio Vaticano II: "Os fiéis devem venerar a memória primeiramente da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e de nosso Senhor Jesus Cristo". Dentre as muitas declarações em torno de Maria, destacam-se as seguintes:


7.1.1. Concebida Sem Pecado

"Daí não admira que nos Santos Padres prevalece o costume de chamar a Mãe de Deus toda santa, imune de toda mancha de pecado, como que plasmada pelo Espírito Santo e formada nova criatura" (Compêndio Vaticano II, p. 105).


7.1.2. Sempre Virgem

"Maria sempre foi virgem: Esta é doutrina tradicional da Igre­ja Católica. No entanto a grande maioria das Igrejas Protestantes afirma que Maria não guardou a sua virgindade e teve outros fi­lhos além de Jesus" (A Igreja Católica e os Protestantes, p. 88).


7.1.3. Medianeira e Intercessora

"A Bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de Advogada, Auxiliadora, Adjutriz, Medianeira" (Com­pêndio Vaticano II, p. 109).


7.2. O Cúmulo do Absurdo

Há alguns anos foi publicado na imprensa de uma capital lati­no-americana um discurso de um cardeal católico-romano. O emi­nente prelado recorda este sonho. Ele sonhou que estava na cidade celestial. Ouviu-se bater à porta. Foi comunicado a Deus que um pecador da Terra estava pedindo entrada. "Cumpriu ele as condi­ções?" foi a pergunta. A resposta foi: "Não!" "Então não pode entrar", foi o veredicto. Nesse ponto, a virgem Maria, que estava sentada à direita do seu Filho, falou: "Se esta alma não entrar eu me ponho fora". A porta abriu-se e o pecador entrou.


7.3. Testemunho das Escrituras

Invocando o testemunho das Escrituras, concluímos que:


7.3.1. Maria Não Foi Concebida Sem Pecado

O que a Bíblia declara é que "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rm 3.23). Só a respeito de Cristo é que pode ser dito: "Com efeito nos convinha um sumo sacerdote, assim como este, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores, e feito mais alto do que os céus" (Hb 7.26).


7.3.2. Maria Teve Outros Filhos

Além de João 2.12, o Novo Testamento se refere aos irmãos de Jesus, ainda em Mateus 12.46; 13.55,56; Marcos 3.31; Lucas 8.19; João 7.3,5,10; Atos 1.14; 1 Coríntios 9.5 e Gálatas 1.19. Os ensinadores romanistas dizem que aqueles a quem o Novo Testa­mento chama de irmãos de Jesus, na realidade são seus primos. Esta interpretação é errônea e visa fortalecer o dogma da perpétua virgindade de Maria (leia Lucas 1.36, e veja que irmãos e primos são distintos no Novo Testamento).


O fato de Maria ter sido virgem no ato da concepção de Jesus é ponto pacífico nas Escrituras, porém, afirmar que ela continuou virgem após o parto é antítese de Mateus 1.25: "Contudo, não a conheceu, enquanto não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus".


7.3.3. Maria Não Exerce Mediação a Favor do Pecador

"Porque há um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" (1 Tm 2.5). "Se, todavia, alguém pecar, temos um Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo" (1 Jo 2.1).


7.3.4. Só Cristo Intercede pelo Pecador

"Por isso também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles" (Hb 7.25).


Epifânio, grande apologista cristão do século IV, diz o seguin­te aos católicos de hoje: "Não se devem honrar os santos além do que é justo, mas deve-se honrar o Senhor deles. Maria, de fato, não é Deus nem recebeu do céu o seu corpo, mas de uma concepção de um homem e de uma mulher. Santo é o corpo de Maria; ela é virgem e digna de muita honra mas não foi dada para adoração, antes, ela adora aquele que nasceu da sua carne. Honre-se Maria, mas adore-se o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Ninguém adore a Virgem Maria". Ao mesmo tempo, disse Ambrósio de Milão: "Maria era o templo de Deus, não o Deus do templo. Deve-se adorar então so­mente aquele que opera no templo".


A Confissão de Fé de Westminster traz num dos seus decretos algo que os católicos deveriam ler e não esquecer, que diz: "O Supremo Juiz, pelo qual todas as controvérsias de religião são de¬terminadas e todos os decretos de concílios, opiniões de escritores antigos, doutrinas de homens e espíritos privados serão examina¬dos e cujas sentenças devemos acatar, não pode ser outro senão o Espírito Santo, falando através das Escrituras".

DE OLIVEIRA, Raimundo. Seitas e Heresias: Um Sinal do Fim dos Tempos. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.

1 comentários:

Anônimo disse...

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